Programa de Apoio
ao Investimento da Diáspora

Jornal Mundo Português publica artigo "Programa de Apoio ao Investimento da Diáspora" na edição de 02/10/2020 de Vanessa Mendes, CEO da Be Wise Consultant.
Leia o artigo completo:

02 de Outubro 2020.

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Nos dias que correm, dado o contexto mundial em que vivemos, resultado de uma pandemia que não mostra sinais de se querer “desfazer” de nós, todos os apoios que surgem por parte dos Governos são essenciais, não só para a recuperação da estabilidade financeira dos cidadãos e das empresas, como veículo promotor da criação de novos empregos por via do investimento através da implementação, expansão e melhoria de novas atividades produtivas.

Neste sentido, o Governo Português, de forma sensata, desenhou um Programa Nacional de Apoio ao Investimento da Diáspora (PNAID) incluindo quatro eixos, 23 medidas e 87 submedidas com o objetivo de apoiar os emigrantes, filhos de portugueses ou outros membros da Diáspora Portuguesa por via do investimento no nosso País.

Sabemos que a ligação ao nosso país, ainda que em algum momento da nossa vida nos  tenhamos afastado fisicamente do mesmo, qualquer que tenha sido o motivo associado a esse afastamento, nunca se perde e, arriscaria dizer, até aumenta quando nos encontramos a viver noutro país, ou mesmo quando nos encontramos de férias. É caso paradigmático ouvirmos dizer “que saudades tenho da comida portuguesa, das férias passadas à beira mar ou no interior de Portugal, do sol e da boa disposição dos portugueses.”

Não existe lugar algum no mundo onde a influência dos portugueses não seja notória, somos um povo sem igual. E como não poderia deixar de ser, também gostamos de investir no nosso país para que a nossa cultura se preserve, o nível de vida das nossas famílias seja, ainda que de forma gradual, melhor e o nosso espirito empreendedor se mantenha, sendo passado de geração em geração. De igual modo, gostamos e queremos ter onde regressar. Por nós e pelos nossos.

Com este tipo de iniciativas, de apoio ao investimento dos imigrantes de e em Portugal conseguimos atingir todos estes propósitos.

Os apoios, por via do PNAID, abrangem diversas áreas, tais como o turismo e a agricultura, não esquecendo a educação e a habitação. No âmbito da educação é de ressalvar que o Governo teve em consideração reservar uma quota de 7%, o correspondente a cerca de 3.500 vagas, no ensino superior, sem excluir qualquer curso, para os imigrantes e suas famílias que decidam investir em Portugal ao abrigo deste programa.

Conforme foi mencionado o programa contempla diferente eixos, sendo os mais importantes o apoio à criação de emprego, inovação produtiva e reabilitação urbana e eficiência energética. Portugal precisava há muito de um programa como este para incentivar e apoiar a comunidade Portuguesa a restabelecer ligações como o seu país mediante o fomento do espírito empresarial.

A questão essencial fica, agora, do lado da Diáspora. E, naturalmente, que os seus I. membros têm questões. Muitos têm a sua vida organizada, os seus negócios e embora a perspetiva de regresso e, até e apenas, de investimento seja atraente a informação é essencial para serem tomadas decisões. Em especial, decisões que nos vão afetar pelos anos que virão.

Sem desconsiderar o espírito de iniciativa podemos e devemos avançar com a melhor das informações. Aproveite os apoios existentes e os que ainda serão disponibilizados. Aceite o desafio.

Vanessa Mendes

CEO

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